Pesquisadores chineses propõem que teste de urina poderia ser usado para detecção precoce da Doença de Alzheimer. As considerações sobre o estudo foram publicadas na revista Frontiers in Aging Neuroscience.
Ainda não existe um padrão ouro quando falamos em diagnóstico para Doença de Alzheimer (DA). Atualmente, os mais utilizados são exames de imagem, e busca por biomarcadores no sangue.
No entanto, por se tratar de uma doença neurodegenerativa, os sinais e sintomas iniciais são muito similares a outros tipos de demências, dificultando o diagnóstico precoce.
Mas, pesquisadores chineses podem ter encontrado um novo biomarcador da doença na urina, em estudo envolvendo 600 pessoas.
Se a relação for comprovada, serão dois novos avanços na área de pesquisa.
Divididos em 5 grupos, os cientistas perceberam que indivíduos com sinais, ou diagnóstico de Alzheimer, apresentavam maiores quantidades de ácido fórmico na urina.
O ácido fórmico é resultado do metabolismo do formaldeído, que em excesso no nosso organismo, foi relacionado a danos cognitivos, em pesquisas anteriores. Se comprovadas as relações entre ácido fórmico e da DA, serão dois novos avanços na área.
O primeiro será a oportunidade para um diagnóstico diferencial, através de um exame simples, como o de urina. Em segundo, une-se ao quebra-cabeça da DA, mais uma substância com potencial de dano para o cérebro, o ácido fórmico.
Bastante promissora, a pesquisa deve passar por avaliação por pares, verificando se as relações de causa e efeito se sustentam.
Fonte: https://www.tecmundo.com.br/